Ei, isto pode ser longo, mas é muito, muito importante!
Sei que isto é uma chateação, mas existem tópicos importantes a considerar antes de começar a leitura. Este texto pode, talvez, mudar sua forma de reagir ao livro, podendo fazer com que você goste de algo que não gostaria se observasse sobre outra perspectiva. Então, antes de começar a ler o livro, leia este texto aqui (e preste atenção, por favor). Leia mais »
Leonardo abriu os olhos e logo os fechou, contraindo as pálpebras em razão da dor de cabeça que sentia. Abriu-os novamente e olhou o teto de seu quarto na penumbra criada pela luz do sol filtrada pelas cortinas. Assustou-se ao ouvir um leve suspiro e virou a cabeça vagarosamente para o lado, percebendo a presença estranha. Juliana? A situação se assemelhava muito com a noite anterior, quando acordou com sua amiga ao seu lado. Mas, mesmo com a fraca iluminação, logo percebeu que não era Juliana.
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Juliana se arrumava para saírem. Colocou um vestido azul-claro e uma maquiagem levíssima, a qual estava acostumada a usar quando trabalha, e passou um batom claro, pouco mais vermelho do que seus lábios. Calçou uma sandália de salto não muito alto, apanhou sua bolsa e conferiu o conteúdo. Certificando-se de que não esquecera nada, desceu as escadas e encontrou Leonardo no sofá teclando em seu laptop.
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Leonardo acordou primeiro. Estava esparramado sobre o colchão, deitado de costas e com o braço direito, já dormente, debaixo de Juliana. Ela estava na posição fetal, as mãos juntas pelas palmas sob a cabeça, quase como se estivesse posando. Leonardo olhou para ela, abriu um pequeno sorriso sem dentes e ficou assim por uns segundos. Tentou tirar o braço debaixo dela, mas logo percebeu que não conseguiria fazê-lo sem despertá-la.
Ele olhou para o teto e ficou nessa posição por alguns minutos, pensando, antes que Juliana acordasse. Ela se mexeu um pouco e apertou as pálpebras antes de abri-las.
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Quando Leonardo acordou era cerca de cinco horas da manhã. Tudo estava bastante escuro, mas ele não precisava de luz para perceber que Juliana estava deitada ao seu lado e o abraçava. Ficou olhando para o teto branco por um tempo. A garota se mexeu um pouco e acordou em seguida.
— Está sem sono? – ela perguntou, ainda com a voz um pouco enrolada.
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— No que você está pensando? – Juliana perguntou curiosamente ao ver seu amigo olhando para o nada através da janela do carro.
— No nosso passado. E, também, no nosso futuro. Conhecemo-nos há tempos, nem precisamos falar para percebermos as intenções um do outro. Somos amigos de uma vida toda. Acho que eu queria ter te conhecido antes, seria legal se fôssemos amigos desde quando eu não pudesse me lembrar. Embora seja bom lembrar-me de quando te conheci.
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